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sábado, 28 de julho de 2018

Mudanças na legislação trabalhista tem impacto negativo sobre a economia local

A suspensão da obrigatoriedade da contribuição sindical determinada pela recente reforma trabalhista está tendo um impacto negativo sobre a economia de Paranavaí. É que, sem esta fonte de receita, os sindicatos do Comércio Varejista (Sivapar) e dos Empregados do Comércio (Sindoscom) não têm como sobreviver e deverão ser encampados pelas entidades sindicais mais próximas, no caso os de Maringá, que tem horário de trabalho e um calendário diferenciado do praticado em Paranavaí.

 

Um dos impactos imediatos seria o fechamentos dos supermercados sábados à tarde e nos domingos. O outro seria o calendário especial de Natal, com horário diferenciado.

 

Para tratar deste assunto foi realizada na manhã desta sexta-feira uma reunião de emergências entre os dois sindicatos, a Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP) e o Sindicato dos Contabilistas de Paranavaí. O presidente da ACIAP, Rafael Cargnin Filho reconhece que ter o comércio de Paranavaí regido pelos sindicatos de Maringá, que estenderiam sua base até a cidade, traria um grande prejuízo.

 

NOVA LEI - Pela nova legislação trabalhista, comerciantes e comerciários têm até dez dias após a assinatura da convenção para manifestar a “oposição à contribuição”, um documento próprio que desautoriza a cobrança da contribuição sindical. Em Paranavaí a assinatura da convenção aconteceu no último dia 20.

 

Nos últimos dias, conforme relatos dos presidentes do Sivapar e Sindoscom, respectivamente, Edivaldo Cavalcanti e Leila Vanda Aguiar, aumentou consideravelmente as “oposições à contribuição”, o que vai inviabilizar a sobrevivência das entidades.

 

Os representantes do Sincopar, Ricardo Polido e Laércio Medina, disseram que a contribuição sindical é opcional, mas vão apoiar as reivindicações dos comerciantes e comerciários. Por sua vez, Cavalcanti disse que embora “a abertura dos supermercados aos sábados à tarde e aos domingos seja opcional, esta é uma conquista de poucas cidades conseguiram. Maringá, por exemplo, não tem esta opção”.

 

Diante dos fatos, uma nova reunião será realizada em breve envolvendo novamente as quatro entidades, e também com a parceria de contabilistas da cidade para discutir o assunto. “Precisamos encontrar uma saída razoável para o problema. Não podemos ter este prejuízo. Foi um grande avanço que tivemos e não podemos retroceder”, disse Cargnin.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Aciap

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