Os presidentes da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP) e do Sindicato Rural de Paranavaí, respectivamente, Maurício Gehlen e Ivo Pierin Júnior, estiveram com o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, reforçando a reivindicação para que a SEAB tenha uma grande participação na II Feira Internacional da Mandioca (FIMAN), que será realizada de 20 a 22 de novembro na cidade.
O encontro aconteceu nesta quinta-feira (08), no Parque Costa e Silva, onde Norberto esteve visitando a 47ª Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Paranavaí (ExpoParanavaí).
No ano passado foi encaminhada uma solicitação para que a Secretaria seja uma das protagonistas da Feira. A região de Paranavaí é a maior produtora de mandioca para fins industriais e o Paraná é responsável por 70% da fécula produzida no país.
Funcionário de carreira da SEAB, Ortigara começou sua vida profissional no Núcleo de Paranavaí e acompanhou o início da implantação da cultura na região. Ao discursar na abertura da primeira edição da FIMAN, em novembro de 2016, ele se mostrou bastante emocionado e se colocou como testemunha do avanço que a cultura teve nos últimos anos.
Ortigara reafirmou que dentro das possibilidades vai procurar dar todo o apoio à iniciativa em reconhecimento à importância econômica e na geração de empregos do setor para a região e o Estado.
A FIMAN - A Feira, criada para ser bianual, terá este ano uma presença mais significativa de representantes estrangeiros. Os interesses maiores têm vindo de países da Ásia, como China, Japão, Tailândia, Indonésia, Tailândia e Singapura, entre outros.
Além da Ásia, estão sendo mantidos contatos também com possíveis expositores/visitantes dos Estados Unidos e da Europa (França e Inglaterra) e também do continente africano (Congo, Nigéria, etc). Na primeira edição, a África foi o continente com maior presença na FIMAN.
Segundo Maurício Gehlen, os países da Ásia são grandes produtores de amido e eles avançaram muito no setor, já que até 50 anos atrás não havia mandioca naquele continente. Hoje plantam, transformam a raiz em amido e tem forte interesse no mercado da América do Sul. “Os asiáticos vêm conhecer melhor o mercado e já fazer negócios”, explica. “Já os africanos precisam importar. São produtores de raiz, mas para consumo humano. Eles não produzem em escala comercial e precisam do amido de mandioca para aplicar na indústria têxtil, de papel e celulose, farmacêutica, cosméticos, petrolífera como aqui no Brasil” e até para a sua cerveja, que é de mandioca”, reforçou ele.
A FEIRA - A segunda edição da FIMAN será promovida pela ACIAP, Sindicato e Prefeitura Municipal (através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico), Sociedade Rural do Noroeste do Paraná (SRNP) e Centro Tecnológico da Mandioca (CETEM). Ela será realizada no Parque de Exposições Costa e Silva e vai reunir a cadeia produtiva das indústrias que utiliza a mandioca como sua matéria-prima.
Esta segunda edição deve reunir cerca de uma centena de expositores e atrair cinco mil visitantes. A meta é superar o volume de negócios da primeira, quando foram gerados R$ 50 milhões em negócios durante o evento a iniciadas negociações para outros R$ 50 milhões. “A FIMAN é uma feira para integrar as indústrias, trocar experiências, mas principalmente para gerar negócios” reforçou o presidente da ACIAP.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Aciap
